1° parte
Horizonte
O horizonte incompleto,
é o amante desta vida.
Fúnebre e funesto,
enclausurado de alegria.
Deturpado, amargo,
meu coração anuncia.
Quem nem sua cegueira,
trará a esperança da harmonia.
Minh'alma e retina,
compartilham dessa distorção,
não enxergam o além em perfeição.
Tudo imperfeito, tento ser o indigesto.
Resumiria a vida na relva amarelada,
que com o inverno congela, alvoroçando a manada.
Matilha armada e procriada pela ilusão gerada.
Em totalidade corriam ao paralelo, por entre o céu e o inferno...
Outrora bem servido, me alimento do vazio.
a inocência adocicava a emergência da falida.
O director cortou a cena,
entre a mesma menina que condena...
È já são inúmeras as que foram,
inutilizadas pelo estorvo,
que era meu peito inseguro.
Consegui ajuntar...
Limpo as lentes e observo,
que estes nunca serão,
nada além dum protesto.
Dum horizonte embebido em dialectos...
Marcus Mavi
Um comentário:
necessario verificar:)
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