28.11.09

Desgraçado

Desgraçado

Amamentar os sonhos que permanecem,
Incólumes, insolúveis, dentro da mente de um pseudo absurdo.
Uma quimera em mixer de treze fases, todas atribuídas ao staccato.
Da insanidade.

Dessas eras mais antigas, aos tempos Touch Screen
Estou me arrebentando as ondas, desfazendo as contas,
Dum terço que não acredito mais.
Admoestando aos mistérios da rotina, conhecendo o cansaço,
Compactuando com as conformidades da vida no subúrbio do Rio de Janeiro.

Eu em mim estou morto,
Frases soltas,
E as horas viajam indo embora,
Num maço de cigarros, no estresse do trabalho,
Abraçados vão os sonhos, detidos pelas velhas barreiras,
Novos tempos de antigas maneiras,
E tudo isso, pasmem, eu que escolhi...

Eis aqui a ultima empreitada, desnorteada,
De uma classe outrora amargurada,
Preferia o fel ao entendimento,
De que Deus aqui me trouxe e aqui hei de morrer...
Desgraçado...


( A vida permanece como sempre, acordando e trabalhando, tentando descansar, tentando relaxar. Agora vocês vão ouvir uma das músicas do Chico que mais gosto. Boa semana)

Ouçam a minha banda, Banda Tópico 3