Noite possessa que me absorve,
entre suas linhas mal escritas,
todos apagaram as velas e as meninas,
sonham com seus amores já cansados,
o travesseiro lhes faz Kimera daquilo que não são.
Armazenando esses dados,
esse teclado me fez fugir,
me fez chegar perto demais,
e não consigo mais dormir.
Não consigo olhar pra trás.
Teu afago entranhou-se em minhas moléstias,
penso como podes ficar pela estrada,
não é ti amor violento,
me relaciono com este espelho e algo mais.
Junto com ela, fostes tu embora,
ainda bem, sou aquilo convém,
sou prego mal cravado a respirar.
Pormenor a ranhura do ferro se apresenta,
o conteúdo da tristeza oxida,
o velho pomo dum adão vem apaziguar.
Eu sou a flor dos olhos, a retina,
rejeitado por minhas espinhas,
uso lentes para escapar.
Mas não existe doutor para a alma,
não algum que me faça acreditar,
na incompleta aventura de sentir,
e esquecer meu próprio paladar.
Amanhã é mais um dia,
amanhã outro lugar,
o amanhã é harmonia,
dessa cabeça que vive a pensar.
Faço de mim o velho artista,
que se ocupa para não se matar,
que foge das quedas e das entrevistas,
tenta ser o que não é,
tenta viver em paz...
Um comentário:
Noooooossa, como meu dindo anda poetero!
XD
Mas sabe dindo, as vezes até que faz bem andar só, mesmo que seja para lembrar pq temos tanta necessidade de um alguém!
A solidão pode trazer respostas, maturidades...
Faça o que seu coração mandar, acredito totalmente em vc e na maioria de suas escolhas!
E acredite, seja lá o que for, quero estar do seu lado pra te ajudar, falow?
:D
Adoro vc dindiiiiiinho jopinha!
:*
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