8.11.07

A rosa


De consolo já vivi muito,
o pouco que tenho é a conduta.
È o papel que agora escrevo,
pra te falar de meus desejos.

Teu ego nos fez murchar,
chorei como uma criança,
e nossa alegria reteve o paladar.
Indo como em infãncia, ao mundo dançar...

Teu véu não guardou as promessas,
teu rosto não me fez pensar.
Tua boca foi instrumento de tédio
e tua mão de apaziguar.

Minhas palavras não te convenceram ,
esse soneto não te fará pensar.
Este quarteto de frases sem efeito,
é a rosa avermelhada que te dei á guardar.

Hoje ela é a prova de teus perjúrios,
do ouvido surdo e coração mudo.
Do peito desnudo caido ao jantar.

E tua mão que segurava a minha,
mantém tua front entre as lágrimas á cair.
E com ela guarda a rosa que um dia há de sumir.

Assim como se foi nosso amor,
doravante partiu em incertezas.
Essas unhas encravadas de sujeiras,
são espelho de teu sentimento de pobrezas....


Texto: Marcus Mavi
Foto: Kelly

Um comentário:

Unknown disse...

Simplesmente maravilhoso....Amo seus textos amigo....a foto nem falo nada...eu que tirei neh...hauhaua.....Bjinhus mil!!!!!!!!