14.11.07

Primeiramente quero deixar o link do conto que eu prometi postar.... Está no Rapidshare, menos de um min de Download:
As crônicas de Ben Mac Sollon
Vocês vão gostar....
Estava pensando em fazer uma parte do Diário Virtual, mas, as rimas expressam muito melhor o meu estado atual....

Deixei pra lá

Havia tantas coisas á fazer,
Ainda há, não quero mentir.
Um medo inconcebível da solidão,
Permanece um pouco mais sutil.
Existiam muitas canções perdidas,
Encontrei-as e aprendi.

Que o que move o Moinho da verdade
É a felicidade acumulada nos corações.
E que a escuridão é só uma célula mal formada
Do desejo, de amar mais e ter compaixão.

Eu me sentia interrompido,
Assim como o vento que bate na montanha e foge.
Atordoado e incólume,
Minha exatidão em palavras servia para reparar o escudo.
Entendi que houve muitas notas falidas,
Em curtos passos, as esqueci e aprendi.

Que o doce som da flauta é mais forte que a tristeza.
E o que alimenta a maldade é nossa hipocrisia.
Intervém em cada algum algo do divino.
E a solidão pode ser sua amiga, é só saber se agradar.

Hoje em dia tudo flui e se adianta pela grosseira do tempo.
O relógio caminha para o pôr-do-sol seguinte,
O pássaro se esconde pela noite pra comer suas delicias.
O campo anoitece e esconde as corujas de prata.

Tanta briga continua, porém, prefiro esquecer as magnitudes.
Posso não ganhar nada, mas, não tenho nada á perder.
Pouso de colo em colo como um cigano,
Absorvo a boa intenção e continuo neste urbano.

Meus amigos, meu violão, meu retrato.
Tudo se completa colado pelo positivo.
Encontro o perigo sem medo de tolerar as dores,
Deixei ali uns resquícios de ti para um plano alternativo.

Deixei pra lá os livros guias, as palavras bonitas e vazias.
Cada verso tem pouco ou nada de beleza, em contra-vento,
Carregam essa amizade inaugurada com minha existência.

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