15.11.07

Até logo

Fiz do silêncio minha guarda,
um passo avante é quase muito.
Vivo nesse absurdo,
fantasiado pelo surto,
o aborto espontâneo das praias.

Eu sou a ignorância cultivada no pressuposto,
o ourives á trabalhar na moeda dos tolos.
Um imperador decadente reunindo seu exército,
para á última pugna antes os mouros.

Mouros sonhos esvaziados como o gelo,
que ao pote derrete e foge pelo ralo.
Assim se foi nossa base,
aqui se passou o furacão.

De antemão aviso,
que mendingo graciosamente um mocado da porção,
do que sobrou dos corações maltratados pela euforia.
Uns pela vitória, outros pela maestria,
galope do cavalo viajante,
me leva como o infante,
almejando fitar a trilha pra casa...

Se nada encontrar no vilarejo destruido,
ressurgirei nas cinzas de mala em braço,
e rumarei ao acaso, proteção do marasmo.
Bucólico é manter-se inerte,
de front ao iceberg.

Que o Deus relógio designe suas mandantes,
faça de mim um triunfante.
Doravante compreendo minha inconstante,
o x da dor atacante.
Se denomina saudade,
se alcunha em defeitos.
Que sem a raiva são minimos,
mas na hora x, sobram ao sangue.
Agora tudo é risco,
atravesso um mangue...

Preparado para a partida,
resoluto na ideologia.
Rasguei as poesias,
escrevi com letras rigidas:
"Até logo farsante vida".

Marcus Mavi

2 comentários:

Isa Fernandes disse...

Caraaaaamba, é difícil comentar no seu blog!

õ_O


ele ta uns erros malucos... Enfim!
Já disse o quanto gosto do seu blog? Ler suas poesias e reflexões pessoais esposta de forma subjetivas!

:)))


Adoro vc dindo!

Sergio disse...

Hehehe isso td eh culpa do "Capetal"
http://sergiomirre.blogspot.com/