10.11.07

Cartazes

Cartazes

Pela janela avançam os cartazes,
uma vitrine que flanqueia as miragens.
O ar me falta, o vento me sobra.
Desço ali para não degustar novo rumo.
Tão pouco consumo da boa vontade,
assaz me elogiam, em ínfimo reagem.
Por momento ou hora,
fito a aurora, vejo a camaradagem.
Resfriada no pincel da falta, que teus olhos me fazem.

Um andarilho desenfreado, o cavaleiro desarmado.
O pernoite adormecendo, o dia renascendo.
Tudo aquilo me conduz, nada disso me achega.
A ovelha perdida no tempo, o bardo entorpecido de tenros.
Toda luz me consome, perco fios com o advento.
Nova fase, velha história, poucos amigos, alguma memória.
Impetuoso é o equilíbrio, que te faz atacar os teus filhos.
Ardiloso o derrotado se faz, decidido de teus martírios.

Uma antiga camisa,
um poço de estigmas,
boas memórias de tempos.
Um mocado de vontade,
uma pitada de saudade.
dois pedaços de caráter,
de fermento, tua maldade.

Eis minha pausa, reorganizo minhas claves.
Durmo meio tarde, acordo com a metade.
Essa vida já está feita,
ai de mim, que não me culpo.
De não ter respondido teus assaltos,
errado os tiros, carrego os insultos.

Oriundo de alguma raiva,
vivo bem em desgraça.
Pensei eu que essa fosse minha chave,
da dureza duns olhos, encontrei felicidade.
Caminho pelo bosque chamado positividade...



Texto:Marcus Mavi

2 comentários:

Nathi* disse...

fala doidooooooo !
ta foda akii
The used !!!
é emo mas eh legal !!!
é nos estrondando na vida loca playssu !
hahahahaha
beijosssssss

Marcus Desidério disse...

Esse papo de me chamar de Playsson pega mal hein Nathy!