16.8.07

Quarto escuro



Velhas histórias,
laços perdidos.
Gloriosas vidas, de batalhas vencidas.
Onde está deus?
O inferno é tão perto.
Eu cruzo-o todo dia,
ao trancar minha porta, e sorrir ao eterno.
Poesia aritmética,
tomada de insultos,
amargos desejos,
doces, corruptos.

Em piloto automático,
tomo mundo se lava, na pia trabalhada, em mármore e marfim.
Que venha o inferno,
nele eu espero, um mundo mais seguro,
sem paixões ou amores
que me turvem os muros.
Prazer em vê-la morte, como vai tua vida?
Pode levar a minha, nela,
já estou sem saida.

Entre poemas e dilemas, continuo minha saga, através das palavras. Algo que diga, o que meu coração bate...

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