Hoje encontro meu final,
minha guerra tão amiga.
Meu desterro, redenção,
no passo de alguns inimigos.
Essa noite cairei sob o orvalho e,
descansarei em paz.
Meu corpo de sangue manchado,
pelos machados dos ignóbeis imortais.
O tempo e o espaço hoje comigo pelejam,
nessa incessante batalha pelo passado.
Quão doce é ir ao estábulo e,
cavalgar pela boa vontade de ser alguém mais.
Doravante rezo, para que não caia em tentação.
Sou fraco e misero diante de meu coração.
Aqui jaz a solidão...
Meu passado é minha cruz,
cada erro é uma flecha.
Meu futuro é a luz,
que ilumina minha terra.
Teu amor é força,
para os braços já cansados.
Teu corpo de moça,
que me faz não ser derrotado.
Te amo...
Texto: Marcus Mavi
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