Segue um pequeno conto que estou escrevendo em especial para o blog.
O componho ao mesmo modo que meu livro. Por isso é um petisco para vocês...
Boa leitura
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O toque da corneta me fez acordar rapidamente, deverás alta, a toada levantou toda a tropa para o desjejum. Se via aqui e acolá as fardas sendo postas e todos nós gemiamos do sono de outra noite mal dormida. Era dia vinte e dois daquele Março interminável...
Por quatro dias após o dó maior matinal cavalgamos pelos bosques entre as terras de Eldir e o Vale Cinza. Deviamos encontrar o XX Corpo do General Rollians em vinte e sete e,assim, irmos juntos dar combate aos carmianos as margens da fronteira.
A guerra se iniciara pela velha disputa desta bela provincia, em tempos de paz, as moças andavam alvoraçadas em seus vestidos pelas plantações. Porém, quando o bélico fortifica cada fazenda, talvez o inferno seja mais alegre que estas incomparáveis planicies.
A toda prova fomos e avançamos pelos campários abertos de pinheiros. A noite, acampavamos por entre os choupos, a espera da alvorada. O sol nos castigava em toda a tarde, lá pelas duas, seus raios incendiavam nossas couraças. Eu me perguntava de quantas vidas já se foram por cima do lombo deste cavalo, um belo espécime. Dizem meus velhos colegas que seu último par fora morto por um tiro de carabina, numa das escaramuças habituais contra os anões. Meu único almejar é não acabar incendiado numa pira e ver este cavalo correr aos punhos de outro homem...
Èramos ao todo, dois esquadrões completos ou meio regimento, mesmo com esse número fomos abrigados pela bandeira de "12° Regimento de carabineiros de New Valldar". Nosso tenente era jovial e barrigudo, de barba crespa e enegrecida, jazia seus vinte e seis anos. Contam por entre as fogueiras que ele servira no batalhão de Caidim, este, foi aniquilado numa emboscada dos pequeninos e seus rifles raiados.
Outros fofocam sobre estar travando sua segunda guerra, sendo a primeira a das Palmeiras servindo na Legião Estrangeira do distante pavilhão vermelho. Se for esta a verdade, sinto-me bem pois, as lendas sobre as cargas á cavalo dos regimentos mercenários de Almovadar circulam por toda Paladir. De todo fato, a peleja pela qual eu me esforçava a chegar era de tanto mistério quanto todas as outras. Em prima vez na minha existência saia de minha humilde cidade ou das fazendas ao redor. Aprendi o controle da carabina caçando cervos com meu pai, provavelmente não serão veados as vitimas dessa arma em minhas mãos...
Meu coração gelou quando vi a cena da terra mudar no dia vigésimo sexto entardecer, em lugar dum descampado de grama rala, encontramos algumas trincheiras entre ondulações na terra. Linguas de fumaça subiam quando se olhava para a frente, tentei não visar os corpos fardados iguais a mim jogados ao chão. Não podia me enganar, a guerra estava tão perto quanto a noite que chegava.
O tal oficial cujo a vida é assunto da tropa subiu até o alto dum monticulo verde e alguns minutos ficou ali a analisar o quadro com sua luneta. Voltou ligeiramente e deu o toque de reunir a tropa. O Sargento de meu esquadrão foi ter com ele. Meus irmãos de ferradura se entreolhavam e de vez em quando apontavam para o escombro de algum canhão destruido ou para o cadáver de qualquer velho ou jovem cortado ao meio.
Tão logo o Sargento Ruelles veio e pronunciou a ordem que tanto temiamos: Iriamos avançar na direção das labaredas preparados para engajar em alguma batalha a qualquer momento. Também ditou que juntassemos a munição num bolso só, jurou que aquele que se dissipar da formação original será tão caçado quanto um carmiano estuprador e morto como tal. E eu ainda achava a palmatória de meu tio um castigo infeliz.
Ao ditar da música fomos embalados, os esquadrões lado a lado, nossas montarias desviavam das carcaças, percebi que metros á frente havia cena parecida porém recheada de inimigos mortos. Defuntos ou não, meu colega de tropa disse que ainda estavam quentes demais para estarem ali mais de três horas.
Não tardou tanto até visarmos o aterrador de nossas mentes, apesar do dia de adianto, chegamos em tarde para a guerra. Segundo o velho Ruelles aquelas eram as flãmulas do XX corpo, de toda forma, pelo meu conto, haviam mais de sete mil carmianos dando-lhe combate.
Meu regimento apareceu a leste do combate principal que era travado num alisamento da terra de grama antes verde. Pela quantidade de forças, presumi que aparecemos ao meio do combate. Duldor, um dos carabineiros que dividia comigo suas história sobre sutiãs e donzelas afirmou que pelas posições de combate, os nossos irmãos estavam em apuros.
Eu ouvi a voz de Ruelles questionar nossa conduta diante da situação ao tenente, a resposta, toda minha tropa entendeu. O tão misterioso Elmon levantou seu sabre em direção ao combate.
Meu comandante berrou: "Preparar para engajar".
Do que veio entre o choque das armas e o preparar de quase nada me lembro, a adrenalina e suor gélido tomaram conta de mim enquanto minha clavina era carregada. O infimo de minha lembrança é metade do discurso do oficial comandante.
-Carabineiros de New Valldar, eis a hora derradeira. Nossos irmãos estão em apuros, devemos ir ao seu salvo. Apenas peço-lhes algo, mostrem o inferno aos carmianos. Iremos contra o flanco deles, atirem e depois arranquem cabeças. Por glória, pelo pais e pelo velho rei!
O berro do regimento acionou as tropas inimigas postas próximas de nós, em face de espanto, seus oficiais preparam para receber a carga. Quando a espada de Ruelles apontou para as linhas de soldados vestidos de vermelho, dai em diante algo me tomou de assalto..
Realmente, tudo que veio após meu cavalo dar o primeiro trote foi inferno...
Continua...
6 comentários:
ga me por favor que issu saiu de tua imaginaçlão
e lhe perguntarei
quando saira teu livro???
preciso ler ele por inteiro!!!
po , eu axei muito legal axo q vc tem domp pra coisa , ao q naum deveria desisitir de ser escritor , pode trabalhar e escrever, te do maior força , e boa sorte na sua estrda brilhante , espero q tenha e faça muito sucesso , mas q ele num seje o principal em sua vida bjsssssssssssssssssssssssssss
Faço minhas as palavras da fada. Um abraço e bom final de semana.
Menino!!! Que legal!!! Agora dou todo o apoio para voce ser miliar - um bom jeito para conseguir mais inspiraçào para coisas assim. Só espero que não tenha nenhuma guerrinha nesse meio tempo.
Adorei!
Ser ou não ser, eis a tua questão. Haha, muito bom, kra! Muito bom mesmo!
gostei muuuito desse post, quero dizer, gosto de todos, é tipo que muuito bom ler o que você escreve, e não to dizendo isso pra te animar nãao, neem pra 'puxa o saco' é que é bom demais me desligar 'do mundo' e ler um pouco,e é tãao bom ler algo escrito por algueem que conheço e tenho plena confiança =D
Espero que consiga ir em frente com seu trabalho, bom demais meesmoo!
Vou ler a 2º parte!
Beeijos!
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