Como um milhão de pequenas passagens
Todas as escolhas que fazemos
Todos os palcos pelos quais passamos
Todos os papéis que interpretamos
Por tantas direções diferentes
Que os nossos caminhos se alternaram
Com cada porta que abrimos
E cada etapa que queimamos
De alguma maneira nós nos encontramos
Através de toda esta força
De alguma maneira nós nos encontramos
De alguma maneira nós permanecemos
Em um estado de graça
Eu não acredito em destino
Ou na mão guia da fé
Eu não acredito no "para sempre"
Ou no amor como um estado místico
Eu não acredito nas estrelas ou nos planetas
Ou nos anjos nos cuidando lá de cima
Mas eu acredito em uma pequena possibilidade de encontrar alguém para amar
E fazer isto durar...
(Rush -Ghost of a Chance)
Essa música fala de todas as minhas pequenas vitórias e as grandes derrotas que acumulei...
Ouça Tópico 3
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@mavipleidisco
@topico3
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
9.5.10
3.5.10
Sobre mapas e deserção
Já é madrugada e o sono disfarça,
As alamedas inundadas em meus pequenos desejos.
Suntuosos em matéria, fervidos na miséria.
De minh’alma coberta de soberanas idéias.
Fortes monções de mudanças sem fim,
Que se encontram á pedra, falidas enfim.
Morro por dentro, quando acordo vivo,
Tento e agradeço, mas meu mistério é conciso.
Sei o que fazer, por onde ir, mas não consigo.
Talvez seja assim, parte de mim,
Subjugar-me a quem ao menos consegue,
Somar seus desejos aos meus dialetos.
Famigeradas noções, que só fadiga e desprezo;
Pode governar esse meu doce desejo...
De ir á pique com todo um Titanic,
Que em minha vida se chama servir.
E sou servo mal pago,
Pois o preço é caro,
Do trabalho que vendo,
Do poder de meu estrago.
Estou paralisado, feito um pinho.
Que enraizada as vestes,
Acompanha em silencio ao vento,
As mudanças do mundo.
E quem diria que fui eu mesmo que somei esses números?
E amanhã renasce a luta,
Há muito perdida,
Ao qual me faço desertor.
E pela manha se vêem a duvida:
Até quando a condição vai controlar a dor?
Qualquer dia desses,
Vou voar em desgraça,
Sobre um ódio insaciável,
Que faz devassa,
Minha perpetua vontade de ir.
Seja lá onde for,
Eu nunca gostei de mapas...
Ouça Tópico 3
As alamedas inundadas em meus pequenos desejos.
Suntuosos em matéria, fervidos na miséria.
De minh’alma coberta de soberanas idéias.
Fortes monções de mudanças sem fim,
Que se encontram á pedra, falidas enfim.
Morro por dentro, quando acordo vivo,
Tento e agradeço, mas meu mistério é conciso.
Sei o que fazer, por onde ir, mas não consigo.
Talvez seja assim, parte de mim,
Subjugar-me a quem ao menos consegue,
Somar seus desejos aos meus dialetos.
Famigeradas noções, que só fadiga e desprezo;
Pode governar esse meu doce desejo...
De ir á pique com todo um Titanic,
Que em minha vida se chama servir.
E sou servo mal pago,
Pois o preço é caro,
Do trabalho que vendo,
Do poder de meu estrago.
Estou paralisado, feito um pinho.
Que enraizada as vestes,
Acompanha em silencio ao vento,
As mudanças do mundo.
E quem diria que fui eu mesmo que somei esses números?
E amanhã renasce a luta,
Há muito perdida,
Ao qual me faço desertor.
E pela manha se vêem a duvida:
Até quando a condição vai controlar a dor?
Qualquer dia desses,
Vou voar em desgraça,
Sobre um ódio insaciável,
Que faz devassa,
Minha perpetua vontade de ir.
Seja lá onde for,
Eu nunca gostei de mapas...
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