"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
11.4.08
Como tudo deve ser???
O que falar aqui depois de tantos dias?
Tudo bem, vamos por partes (tudo bem, não vou fazer a piada do Jack Estripador ¬¬)
Declaro reaberto e em atividades o "Páginas Urbanas", vamos as novidades...
Um dos ditados mais brasileiros e mais reais que agente fala por aqui é o "Quem não chora, não mama". Bem, tudo que está acontecendo nesse vidão, nesta época deve ser o retorno de todo o esforço que fiz tempos atrás.
Estou muito agradecido a Deus por ter conseguido meu empreguinho, ter minha banda á todo vapor, shows marcados e tudo mais, meu colégio estar andando, minha familia estar numa relativa paz, só falta uma namorada mas, isso vem com o tempo...
Mas o que mudou internamente?
Creio que nada demais,
agora sou um homem com compromissos, um pouco mais cansado e sério. Enfim, estou me sentindo adulto, pela primeira vez...
Fui me alistar e, a exemplo da virgem Maria, disse SIM...
Era como se o mundo fosse um relógio, daqueles iguais o da central do Brasil, e eu estivesse me sentindo uma sujeira; aquilo parado, que atrapalha, que tem de ser carregado. Agora me sinto inserido nas ferragens, nas rodas, nas engrenagens.
Galera, coisa boa, troquei de baixo!
Olhe ele lá em cima!
Fiz essa poesia durante esses dias,
eu, ser engraçado que sou,
me expresso melhor em versos...
E lá vamos nós:
Seis e Meia - Marcus Mavi
As vezes me vejo assim em outroras,
resguarnecido na fortaleza da inocência que se foi.
Munido de meias verdades e mini-certezas,
vou indo no mesmo ônibus de seis e meia.
Sim, parto, caminho, escangalho,
minha cabeça com a informação podre,
minha bastilha está tão longe,
meu mundo apequenina-se.
Desde que você partiu naquela primeira forma,
seu retrato me persegue,
mesmo sendo de diferentes rostos, gostos e modos.
Me compreendo irrisório em meio a esse mar de gente...
Fito ele, ali, de aço, parado em seu cavalo,
me intriga seu rosto fechado,
herói de muitos, ninguém o conhece.
Meu próprio Pantheon não está longe,
“Aqui jaz o rei do ninguém...”
Não sei mais o que é amor,
nunca soube, sempre mostrei,
sou tão profundo e idiota,
quanto uma equação sem resposta.
E por ali, aqui, acolá
vou tentando sobreviver das migalhas que me fartam,
fingindo estar tudo bem, tudo aquém daqueles passados,
mas muito volta nas noites sem trabalho,
muito retorna, e ainda causa estrago...
Qual será meu destino,
se já sofri tantas curvas,
nuas, asfaltadas, músicas de melodias ralas, raras....
Quais são minhas certezas,
de onde realmente vim, deste ódio, daquele amor,
daquela menina, do ventre materno,da pátria amada,
O que é Deus? Senhor, ilusão, um bandido,
que nos rouba a certeza, que tritura o grão da verdade,
em partes menores que o Sol.....
Talvez eu realmente seja prepotente,
e ninguém me ame com razão,
bem sei que não sou inocente,
pois os amigos escassam a medida do possivel...
Boa Semana galera
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2 comentários:
Nao conheci o mundo antigo hehehe
conheci o moço a pouco tempo mas sei q ama muito a banda e seu baixoo novo ^^
Blog muito lindo Sr. X-tudo ;)
Beijocas
Fala meu gostoso!!!!
sinto saudade de vc vindo a loja o tempo todo..mas o lance é meter bronca nos estudos e no trabalho, mulek vamo fazer a cabeça da galera no palco!!
abração
Marcellus
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